A Guerra de Lob

Lobo Mata

Lobo Mata

Lob olhou a noite.
Lob fixou a Lua poisada no cume da serra.
O comboio entrou no primeiro túnel da Gardunha e a janela aberta deixava entrar o som cavo e intimista das entranhas da montanha.
Lob deixou descair a cabeça encostada à parte inferior do vidro da janela aberta que deixava entrar o ar ainda mais fresco. Deixou correr duas...três lágrimas pelas faces eriçadas de pêlos duma barba feita há mais de doze horas. Esticou o braço, colocou a mão fora da janela e largou o papel, o bilhete, a missiva, a Ana Paula...na noite..no primeiro túnel da Gardunha, onde, dizia-se, moravam extraterrestres.

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço.
Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies. Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.