Romance onde se narra, especialmente, a vida de uma rapariga que viveu um amor proibido, ou melhor, sofreado por condicionantes de índole diversa, oscilando entre o preconceito e a presunção de fortuna. Assumem-se, nesta história, como antagónicas à livre expressão dos sentimentos e da vontade, a existência e/ou a ausência de recursos materiais, bem como as representações sociais. É a expressão do «ser» e do «ter», descritos com elegância e realismo.Uma novela com cenários e personagens açorianos que começa na ilha de S. Jorge e termina na ilha Terceira, nos anos sessenta do século passado, revelando muito da nossa condição peculiar de ilhéus. Uma história envolvente e terna que nos relembra os costumes, os idílicos cenários das nossas ilhas, as intempéries que nos flagelam – quer de ordem climática, quer de natureza vulcânica –, o poder do amor, a força e fragilidade humanas… a fiel presença do mar…
