Não desejei escrever uma espécie de manifesto contra a guerra ou contra esta ou aquela organização sociopolítica. Nunca foi minha intenção narrar uma análise política sobre acontecimentos, ou então, produzir teses complexas sobre razões e entendimentos. Mas permanecia dentro de mim, uma necessidade de dar a conhecer, de avisar e de, principalmente, fazer não esquecer os trágicos acontecimentos que tiveram lugar no meu tempo de vida e que enuncio como AS MATANÇAS DO MEU TEMPO.
É um tributo de vergonha, é a minha incapacidade de compreender os hediondos crimes praticados no Ruanda, Srebrenica e Darfur. São genocídios de um tempo, que não devem ter tempo.