Filho de António R. Ramos e de Aida M. L. Ramos nasceu e cresceu num bairro de Lisboa cujos conteúdos se foram degradando – do exterior para o interior – devido à falta de argumentos sociais, laborais e morais, deixando alguns desses habitantes ao sabor de erros apelativos que facilmente levariam a uma pressuposta redenção, mas que apenas contribuíram para fomentar ainda mais os já degradados usos e costumes do famoso bairro do Casal Ventoso.
Em simultâneo a dispersão da primeira nota biográfica, foi vivida durante nove anos e oferecida pelos padres salesianos do Colégio das Oficinas de S. José.
Uma das melhores oferendas da minha vida, posta à disposição de criança – adolescente com a qual brinquei, usei e descobri. Reconheço que fiquei tão agradado com essa oferta que me acompanhará para toda a vida.
Chamam-lhe “Formação” e dão-lhe vários predicados; moral, intelectual, cívica, etc... Eu “amizei-me” com a minha Formação Humana, e vejo-me como uma moeda que se atirou sobre a superfície da Terra e nela se fixou com as “fáceis e corola” em equilíbrio vertical… girando… girando… até ao reino dos fins (segundo Kant).
Outras dispersões de vivências – qual prisma que separa os raios solares – continuam a ser vividas segundo o preceito e a paixão.