Quem acendeu as primeiras luzes da literatura no caminho de Jorge Magalhães foram os grandes letristas e compositores da Música Popular Brasileira, numa época em que predominavam os antológicos festivais e o Brasil vivia sob a égide de uma ditadura militar.
Aos quinze anos, já circulava nas rodas frequentadas por poetas, artistas plásticos, músicos e intelectuais, lia clássicos da literatura e jornais havidos como “subversivos”, distribuídos, à época, na clandestinidade. Aos dezoito escreveu seu primeiro caderno de poesia e aos vinte ingressou profissionalmente no jornalismo.
Atuou como repórter nos jornais Feira Hoje, Folha do Norte, Correio da Bahia, Tribuna da Bahia, Revistas Panorama e foi produtor de jornalismo da TV Subaé, afiliada da Rede Globo, em Feira de Santana, maior e principal cidade do interior do estado da Bahia, e uma das mais importantes do Brasil, onde o escritor nasceu.
Escreveu cerca de 200 discursos políticos, artigos e crônicas sobre uma variedade de temas; roteirizou documentários, um deles, sobre o Mosteiro de São Bento, em Salvador, foi transformado em vídeo pela Bahia, Cinema & Vídeo, vertido para o inglês, o francês e o espanhol, com distribuição dirigida a países da Europa.
Inspirado na dura realidade das populações que habitam as favelas da periferia brasileira, escreveu Porrada de Polícia, composição vencedora do Troféu Caymmi (1993), considerado o Oscar da música baiana. Emplacou ( 2003), o primeiro clip institucional da TV Educadora da Bahia, com a música Cheiros & Temperos.
Pela Coleção Olhos D´Água teve publicado “Relvas e Espinhos”, em l980. Também tem poemas publicados nas revistas Atos e Sitientibus, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Tem no prelo o “O Genoma das Pedras”, poesia.