Nascido a 13 de Junho em Lisboa o autor ainda hoje julga que os lisboetas se unem nesse dia para celebrarem o seu nascimento. Engenheiro informático de profissão, só agora deu alguma razão à professora primária que sempre disse que “este miúdo tem jeito é para escrever”. Dedicou-se à escrita (de um modo muito amador) quando o filho lhe exigia todas as noites uma história diferente (e não a mesma, como as outras crianças). Dado o esforço que tal tarefa representa chegou a plagiar as histórias dos filmes pintalgando-as com personagens animais (experimentem contar a história de “A fuga para a vitória” com macacos e sentir-se-ão uma mistura de Esopo com o La Fontaine). Quando o filho chegou à escola primária, um trabalho obrigou-os a passar ao papel uma das histórias (“Rutobias, o elefante”) para apresentar à professora.

Por essa altura, muitos familiares e amigos desafiaram o autor para a escrita de um livro. Assumindo-se como um contador de histórias mas não como um escritor (por respeito para com os escritores) foi adiando a ideia até que num repente de três dias decidiu começar a escrever. O autor encontrava-se em trabalho em Atenas e tinham começado as famosas rixas da praça Sintagma portanto não podia fazer nada mais do que ficar no hotel. Escreveu, escreveu e escreveu. Escreveu um livro. A aventura podia ter acabado por aí mas os amigos queriam mais, os familiares queriam oferecer, os desconhecidos pediam mais livros... não dava mesmo para parar. Foi escrevendo mais. E agora acabou um livro. Mais um livro. O mais recente. Não o último.

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