Luis Freire Filipe, Nascido a 30 de dezembro de 1964 Em Cascais, Fui militar Pára-quedista e Bombeiro, profissio­nal e voluntário. Fui responsável de segurança em diversos organismos e empresas, tendo de­dicado parte da minha vida a adquirir conhe­cimentos na área da proteção e segurança, com o objetivo de desenvolver algo a que chamo, a ferramenta da prevenção, uma ferramenta de trabalho que utilizo diariamente, como analis­ta de risco e, que me permite ser conselheiro nesta matéria. Colaborei em projetos piloto na área dos sistemas eletrónicos integrados de se­gurança, com vista a simplificar e otimizar os mesmos, através da criação de protocolos de segurança assentes na prevenção. Sou forma­dor e elaborei módulos de cursos de autopro­teção individual, assentes também na preven­ção. Efetuei uma análise e avaliação de risco ao território nacional durante cerca de vinte anos, tendo incidido a mesma, nas alterações comportamentais e sociais e na desertificação do meio rural, a par das alterações climáticas. Desta análise e avaliação preventiva, tendo em conta o resultado verificado, procedi numa primeira instância, tendo em conta a comple­xidade da matéria, solicitar uma audiência ao Exmo. Sr. Presidente da República, Dr. Marce­lo Rebelo de Sousa, pois em meu entender, era por inerência do seu cargo, a pessoa mais certa para lhe transmitir o que era espectável vir a acontecer em Portugal no ano de 2017.

 Sou, desde que me conheço, um ambientalista, como tal, após adquirir conhecimentos e expe­riências no combate ao flagelo dos incêndios florestais, desenvolvi uma técnica de combate, que rompe com as metodologias e métodos tradicionais, ou seja, uma forma de comba­te com o menor número de meios possíveis, assim como, somente com a água necessária. Dei a esta técnica ou método, o nome de “Su­pressão Dinâmica”, e consiste numa assertiva análise e avaliação de um ou vários incêndios que ocorram numa zona, com o objetivo de entender as suas dinâmicas e, interagir com o fogo, para delinear o local mais certo com vis­ta a iniciar as manobras de combate. A busca desta solução, teve como princípio o de con­trolar e extinguir um ou vários incêndios de forma a queimar o menor número de árvores possíveis e no mais curto espaço de tempo. Na impossibilidade de ser possível em tempo útil retirar o combustível existente e assim reduzir a energia e calor libertado pela combustão de um incêndio, somente ficamos com o oxigénio, o que dá vida e alimenta ao fogo. Contrariando a dinâmica gerada e aproveitando os ventos da reação química do fogo, é, pois, possível e exe­quível utilizar este método que todos teimam a ignorar. Este método foi testado nos maiores incêndios de Portugal entre 15 e 17 de outubro de 2017, com resultados surpreendentes. Neste momento, desempenho funções de Conselhei­ro de Prevenção Civil e Analista de Risco, no Gabinete de Análise e Avaliação de Prevenção (GAAP), sendo também formador de cursos na área da prevenção e autoproteção individual e de grupos de risco.

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