Pelos autores das epígrafes que antecedem cada poema percebe-se a qualidade da leitora que temos nas mãos. Se um livro é uma janela que se abre para um novo mundo, temos aqui várias janelas abertas para um dia claro, um dia para encontrar o novo.
Aqui, as palavras revelam e ocultam a emoção e a cumplicidade que se estendem por trinta e seis anos. São capazes de unir dois mundos ilusionistas, um que pensamos ser real e outro que pensamos ser poético. Se são ilusórias as palavras, não os são os estímulos, a sensação que acelera o pulso, cora a face e nos faz sofrer.
