Crónicas de um Metropolitano

Fernando Antela Saraiva

Fernando Antela Saraiva

“Mateus Ferreira só dizia com um ar muito terno:
- Ao princípio, é uma coisa maravilhosa, a coisa mais maravilhosa do mundo...”

em “O amor é uma coisa maravilhosa”


“Estão quase a chegar ao poço da Marinha quando grita :
- Estou a ter uma cãibra.
Matos Conde não consegue conter a frase:
- Ficamos todos aqui."

em “Terreiro do Paço, 9 de junho de 2000”


“Foi quando reparei que ao lado de PAM se tinha sentado o grande arquiteto Calatrava, que ia a passar por perto, a caminho da Gare do Oriente, para tirar mais umas dúvidas para evitar voltar a cometer erros.”

em “O código da contratação pública”


“- Eu lembro-me - disse Margarida - vocês representaram a Ascensão e queda da cidade de Maaghony nas oficinas do Metro, em Sete Rios, logo no dia seguinte a uma sessão de dinamização cultural do MFA.”

em “O seminário de recursos humanos no Estoril”


“O meu colega Jean Claude Clement, comovido, disse: - Nós, técnicos, promovemos melhor do que os nossos políticos a compreensão e a paz entre os povos, porque trabalhamos para a resolução dos seus problemas.”

em “O tapete de Shiraz”


“Orgulhámo-nos de ver, finalmente, os comboios cheios de cidadãos e cidadãs que chegavam da Azambuja, de Vila Franca, do Barreiro, do Lavradio, na sua caminhada diária para o crescimento do PIB.”

em “O martírio de Santa Apolónia”


“Os mendigos do metropolitano, indiferentes às angústias de Fernando Pessoa e minhas, lá continuaram.”

em “O banqueiro anarquista viajou de metropolitano”

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