A trágica morte de Jacinto veio alterar a natureza do pequeno André que, incapaz de lidar com a perda se torna numa criança infeliz e solitária. De imaginação fértil, procurou colmatar essas lacunas, através de brincadeiras arrojadas, por vezes, temerosas, plenas de fantasia, transformando-se no azougado rapaz das “Aventuras de Tom Sawyer” ou no aventureiro D’Artagnan. Cresceu com os valores do Estado Novo e a moral instituída; valores como a fidelidade e a honra foram-lhe inamovíveis, por isso não soube lidar com o amor de Constança, traídos pelas vicissitudes da guerra colonial que transformaram o futuro dos jovens amantes, perdidos no tempo mas não nas memórias.