Quando tremem as pedras de ansiedade
Porque o nexo não faz sentido
E as peças são só palavras
O verso um ruído. O poema a sobriedade
De estilhaçar o vidro. As imagens são sempre as mesmas.
As colunas repetidas, as linhas ofendidas.
Que narrativa cheira a vinagre!?
Quando não há linguagem correspondente à tua saudade.
Lotadas de fissuras as dobradiças da janela riem-se, de ti.
E de ti troçam os leques antinódoas rebocados ao esplendor.
Que línguas em transe sibilantes, secam a ferida feroz?
Violência frágil moinho sem nó. Perder por um fio
O lume da tua fogueira.
Enredado
Descasca-me em ti
Sufoca-me, ups
Propenso sempre.