No coração do Moxico

Maria Elvira Bento

Maria Elvira Bento

A minha África sabe a cajú. Cheira a café e tem o ritmo trepidante dos tambores unificadores do tempo e das pessoas que florescem ao Sol tropical. É sedutora, misteriosa, feiticeira, inesquecível. Abraça, beija, prende, agarra a cá passo de descoberta. De Cabinda ao Cunene é um mosaico de maravilhas que se fixam na memória dos que, mesmo ausentes, nunca partiram.

A minha África é um delírio, uma paixão que pulsa na memória, numa viagem indelével e frenética. O luso [Moxico] é um mundo de permanente saudade de onde, ainda, não consegui partir.

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