O que escrevo para ele

Rodolpho de Mello

Rodolpho de Mello

Eu não sei escrever sobre O Que Escrevo Para Ele.

Até agora eu só soube escrever para ele.

Reunir aqui essas lembranças foi tão difícil quanto natural.

Questiono-me sobre a loucura, quando me pego a pensar se é porque me transbordaram o coração, que as lágrimas me chegam aos olhos todas as vezes que paro para ler o que escrevi.

Palavras que reunidas me fazem reviver cada sentimento aqui descrito, do início ao fim.

Lendo o que nunca lhe disse, quase lhe posso ouvir.

De certo é loucura. Amar é muito louco.

“Você é a loucura que falta na minha calmaria”, ele me disse uma vez.

Certa vez, disse Nietzsche: “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.”.

Eu o amo, e acredito que já não há muito mais que eu precise dizer.

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