«Aquele livro tinha sido gerado e digerido no estômago da sua própria vida, e a personagem principal era ele. Tinha-a construído às claras. Aliás, quem lesse a obra, conhecendo o homem, perceberia isso de imediato.
Tal como Bukowski, Carlos assumia cada canto da página, cada queda nas frases, cada ilusão nas mulheres “entre-linhas”, cada fracasso. Também as alegrias, que as tinha tido muitas. Na escrita e na vida.»