Numa ondulação ritmada ao longo dos poemas, a autora reúne memórias históricas do passado recente que abalaram a humanidade. Novos paradigmas marcam o século XXI, após acontecimentos como os que nos são apresentados em Flor hippy, 40 anos depois, Woodstock da paz, entre outros. Uma viragem feita de contradições, paradoxos que caracterizam o mundo contemporâneo até que um dia, tudo regresse à sua pureza original...
Olhar a pintura de Noronha da Costa intitulada “Do subnaturalismo ao sobrenaturalismo”, essa simbiose entre o céu e o mar, abre-nos à dimensão in-finita que nos é oferecida também em Poema em água ou Solidão de Deus.
Pétalas Recriadas é este entrelaçamento entre os marcos históricos do século XX e o quotidiano da vida, feito tantas vezes de pétalas espalhadas, caídas no caminho, que a um sopro de amor pode recriar a Primavera.