Neste ponto, optarei por um excerto, numa tentativa de captar, tanto quanto me for possível e da forma mais sucinta, a natureza (pelo menos parcial) daquilo que tenho em mente para o todo da minha obra. Nesse caso, aqui vai:
«O disco, nebuloso e poeirento, elíptico na forma, pairou, imóvel, suspenso no ar - feito fantasmagórica figura; e, brilhando, resplandecendo imponente, quase tirânico, no pedaço de céu que reclamara como seu, o neptuniano espectro expandiu. Cresceu, e, tomando como sua a forma das orlas do mundo, ameaçou engoli-lo, submergindo-o eternamente num etéreo mar de neblina.»