Poema de Aguardente em Casca de Noz

Telmo Fidalgo Barreira

Telmo Fidalgo Barreira

"Este livro foi escrito com vestígios de imagens líquidas.

Húmus. E Sal. E terra fecunda.

Este livro foi escrito com a difícil matemática dos sentimentos. E a geometria imperfeita das emoções.

Este livro vive na truculência das intempéries. E na anamnese maiúscula dos sonhos.

Este livro tem entranhas. E cheiro fétido. Poema-Ojezira. De Filoctetes e feridas.

Este livro é um poema. Polaroid. De Cor-Gasolina. Inflamado no arco-íris e no preto e branco da vida.

Este livro. É o nosso livro. O nosso poema.

Hoje. A eufonia do tempo. Pintada a lápis de cor."

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço.
Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies. Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.