"Este livro foi escrito com vestígios de imagens líquidas.
Húmus. E Sal. E terra fecunda.
Este livro foi escrito com a difícil matemática dos sentimentos. E a geometria imperfeita das emoções.
Este livro vive na truculência das intempéries. E na anamnese maiúscula dos sonhos.
Este livro tem entranhas. E cheiro fétido. Poema-Ojezira. De Filoctetes e feridas.
Este livro é um poema. Polaroid. De Cor-Gasolina. Inflamado no arco-íris e no preto e branco da vida.
Este livro. É o nosso livro. O nosso poema.
Hoje. A eufonia do tempo. Pintada a lápis de cor."
