Retratos

Inês Gomes

Inês Gomes

“Cheguei e ocupei o banco alto no centro da sala. Uma luz incidia sobre mim naquele espaço minimalista. A sala estava composta, as conversas discretas, mas animadas, ocupavam ainda os presentes que pareciam não ter notado que cheguei.A mudança de iluminação da sala fez a sua magia e as vozes foram-se calando, os corpos abandonando a agitação da conversa e senti a assustadora expectativa a agigantar-se. Clareei a voz. Senti mais uma vez o quão importante é saber o momento exato em que se deve começar a contar um conto. E encontrei o tom da “contadora de histórias”.

 

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