Cruz Rosa leva-nos neste seu "ShortCuts" numa viagem sem partida e sem destino. Convida-nos sem pudores a ver pelos seus olhos ou como o autor usa "a viajar por dentro" e a sentir, não os espaços, não o Louisiana, Londres ou a Ericeira mas quem ou o que amámos, perdemos, e reencontramos em cada um deles. É um jogo de espelhos escrito na primeira pessoa mas que nos remete para o mais íntimo de cada um de nós.
Em última análise não conhecemos estes atalhos de Cruz Rosa, perdemo-nos neles.
