Sob as Sombras da Agonia

Wil Prado

Wil Prado

Era uma madrugada quente de verão, e como não conseguisse dormir, fui até à janela pegar uma brisa — e ali me deixei a contemplar os mistérios da noite. De repente surgiu um vulto, parando em frente ao tanque: contra a luz do luar, vislumbrei sob o pano branco o belo corpo de uma Vênus negra. Reconheci Justina, que voltava de mais um dos seus encontros amorosos. Olhou de um lado para outro, a se certificar de que não estava sendo vigiada. Então, arriou as alças da blusa, e os peitos fartos e intumescidos saltaram para a noite como dois animais selvagens libertos. Em seguida, foi a vez de a saia subir pelos quadris até a cintura, exibindo o volume rígido e redondo dos glúteos. A respiração em suspense, entre a excitação e o atordoo, eu não sabia o que pensar.

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