Um Sopro no Coração

Maria do Carmo Cachulo

Maria do Carmo Cachulo

Um sopro no coração é o pulsar de uma vontade, a voz do silêncio contido. A doença deu o tópico, mas a essência transparece nas emoções e nos sonhos, no desbravar, no cair, no levantar, na busca persistente… São folhas soltas. Folhas da vida de um médico. Realidades e também quimeras.

«Sr.ª Doutora, nasci com um sopro no coração, mas todos os médicos se enganaram a meu respeito, pelo menos até à data. Disseram aos meus pais que morreria aos sete meses, mais tarde vaticinaram que não passaria dos sete anos e por este caminhar ainda chego aos setenta.»

«Num ímpeto, Joana levantou-se dirigindo-se para o banho, lembrando o adiantado da hora. Pé ante pé, quase no silêncio, Alex seguiu-a e, sorrateiro, cingiu-a pela cintura envolvendo-a no seu amor. Com elegância elevou-a para a deixar cair, e, simulando um passo de patinagem artística, numa dança de magia, atirou-a de novo para a cama.

Apenas pela tarde partiram rumo a Tulum.»

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