Versos (Sócio-interventivos)

José Fialho

José Fialho

“Ao ler estes poemas ficou-me um pouco a sensação de voltar aos tempos das cantigas de escárnio e maldizer, tão célebres entre Portugal e Galiza na formação do nosso país. Um estilo mordaz, em momentos a roçar o popular, com uma contundência porém ao nível das famosas farpas de Ra- malho, esse crítico da vida e da sociedade. Mas não se fica por aqui. Também sugere, constrói ideias, indica caminhos e, acima de tudo, e por diversas vezes, recorda estrofes do passado, contos e mitos populares que se perdem no tempo se não reduzidos a palavra escrita. Esse é, para mim, um dos grandes méritos desta obra. O marco que deixa, crítico ou não, de um Portugal e um Alentejo tão nosso.”

 

 

Nuno Madeira Rodrigues, Março 2017

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