Mais à frente obrigou o motor do T-6 a subir na vertical em direcção ao céu azul de um dia radioso e cheio de sol. Precisava ficar só e longe do mundo que inventara a guerra e dos homens que a praticavam. Sentia as lágrimas correrem por baixo do capacete sem saber a razão por que chorava. Não sabia se era de alegria por ter dado oportunidade a que alguns compatriotas voltassem a casa ou de desgosto por ter morto homens que apenas lutavam pela sua Pátria. Deixou-se andar bem alto onde o poderoso Zambeze não era mais que uma fina linha na paisagem e só muito mais tarde foi capaz de informar a base. Quando pela última vez voou no local a baixa altitude o rio estava belo como sempre e sem vestígios da tragédia que ali tivera lugar.