Anoitecemos

Isabel Prates

Isabel Prates

“Primeiro apareceu o conto, que não denunciou nem insinuou outras formas de contar.

Na poesia, encontramos agora os temas que em linhas de prosa foram interpretados por personagens femininas, em cenários improvavelmente reais, disfarçados de realidade provável.

"Anoitecemos” traz-nos, por isso, dois livros novos. Primeiro, a revelação de poemas orgulhosamente diferentes entre si, quer na idade, quer na forma, ora insinuando a espontaneidade das primícias, ora exibindo o investimento estético amadurecido - mas que, aqui recolhidos, não conseguem disfarçar os laços temáticos que os unem. Em segundo, a releitura de “Maria Lua cansada de Solidão”, para finalmente percebermos o que as personagens diriam se as suas histórias de vida pudessem ser substituídas pela mais simples e expressiva declaração dos seus sentimentos.”

 

Doutor João Paulo Silvestre,

Professor no King's College, Londres.

                Nada interessa o que sentiu quem fez o poema, quando pensou o poema. Tudo isso morreu no momento em que se gastou na escrita. Interessa o que o poema integrou da vivência, ou da imaginação, de quem leu, interessa sobretudo que desperte o sentir e que o leitor o sinta como seu.

                                                                                              Isabel Prates

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