Espelhando algumas vivências da autora, conjugadas com elementos ficcionados de um universo distinto, os poemas apresentam um caráter fragmentário, resultante da espontaneidade da escrita, que torna ambígua a distinção entre poesia e prosa. Temas como o amor, a morte, a solidão, entre outros, são abordados nesta obra que apresenta um discurso poético de contornos surrealistas, marcadamente subjetivo e abundante em alegorias que, na tentativa de consagrar uma ampliação da consciência, se revelam uma janela aberta para a multiplicidade de interpretações por parte de quem a lê.