Descendente dos guerreiros Songhai, Nhô Sukutu, transporta consigo a herança de glória dos seus antepassados.
Perseguido, escravizado e injustiçado, lutou sempre e nunca desistiu de impor a força da razão, em tentativas sucessivas de resgate estéreis, num contexto colonial de resistência, numa luta incessante contra a cultura imposta pelos piratas que atuam à margem da lei, onde, por vezes, os navios do seu país adotado eram atacados.
Conseguiu fintar a morte devido aos conhecimentos adquiridos em Tombuctu, onde estudou.
O desenraizamento forçado levou-o à obsessão da libertação do seu saudoso amor como último desejo.
A história dá continuidade aos desenraizados do Continente Africano, num ENTREPOSTO também ele severamente martirizado pelos sucessivos assaltos, preconizados por potências concorrentes no negócio da escravatura.
Conta a vida do grupo de amigos vindos do Império Songhai, lutando de formas diferenciadas pela sua libertação.