Sinfonias em si - Nós em nó

Júlio César Pereira de Freitas Guató

Júlio César Pereira de Freitas Guató

Seguindo os preceitos da entropia nas artes, que, segundo Robert Smithson, pode ser entendida como grau de desordem ou incerteza de um sistema, ou ainda como caos, desorganização, acaso, resulta um texto atemporal, onde a personagem estabelece vínculo com a instalação da história, sem marcadores cronológicos explícitos, revelando a deterioração temporal ou a “desevolução”, neutralizando o mito do progresso. A noção de obra terminada, completa, total, é substituída pela ideia de arte como pratica de uso.

O texto como um todo, é uma personagem, um álter- ego anônimo que transgride, observa, reluta, reivindica, vive e reinventa a sensação de “ser” e “estar” compartilhando o mundo com situações, seres, atitudes, e objetos às vezes incompreensíveis ao “lugar-comum” ou mesmo ao “non-sense”, afinal todos somos signos em transformações e significâncias.

 

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