Romper com a vida estabelecida e enxergar nos folguedos um sentido do novo. Não o folguedo exclusivamente como festa, mas o folguedo que ensaia uma postura diferente diante da severidade do mundo. Essa é a proposta poética dos escritos em O Livro dos Folguedos: o caminho da felicidade interna bruta com a jornada da vida completada e não cumprida.
Em Folguedo da sustentabilidade, Folguedo tântrico e Folguedo da causa sui a construção poética busca revelar o eixo do equilíbrio do homem com o planeta e com ele próprio. O autor apresenta todos os poemas como se fossem folguedos, pois a poesia em sua vitalidade transformadora é a única possibilidade de emancipação humana, pelo que há de bom no homem e para o bem da vida.